Como Citar
Pacievitch, C. (2014). Utopía y responsabilidad docente: Formación de profesores de historia. Latinoamericana De Estudios Educativos, 10(1), 87–112. Recuperado de https://revistasojs.ucaldas.edu.co/index.php/latinoamericana/article/view/4956

Autores

Caroline Pacievitch
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
pacievitch@gmail.com

Resumo

Este artigo oferece algumas reflexões sobre a presença de utopias político-educacionais na formação de professores de História/Ciencias Sociales. Utopias político- educacionais são compreendidas como projetos de um mundo melhor, realizáveis, baseados em profunda crítica ao presente. As fontes documentais são teses de doutorado sobre formação de professores de História/Ciencias Sociales da Província de Barcelona (Espanha) e do Estado de São Paulo (Brasil), entendidos como documentos-monumento. Dialoga-se com autores tais como Arrigo Colombo e Claude-Gilbert Dubois, entre outros. A abordagem comparativa permitiu lançar algumas luzes para a complexidade das perspectivas pessoais e do caráter ideológico que envolve a formação de professores de História/Ciencias Sociales. Ao cotejar os argumentos pró e contra a presença das utopias político-educacionais na formação docente, percebe-se que as teses paulistas e de Barcelona possuem a mesma preocupação: que o professor possua alto nível de conhecimento acadêmico articulado com a prática. Porém, este conhecimento é inócuo sem a compreensão de que sua profissão cumpre um papel na construção de um mundo melhor. Acredita-se que as teses sobre formação de professores de História/Ciencias Sociales encontraram na enunciação de utopias político-educacionais uma chave possível para preservar a responsabilidade docente para o mundo: ensinar história – e ensinar bem – para que os jovens possam construir seus próprios futuros.

Almeida N.A.S. (2002). Dimensão utópica nas representações sobre o ensino de história: memórias de professores. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Arendt, H. (1997). ¿Qué es política? Barcelona: Ediciones Paidós.

Arendt, H. (2009). “A crise na educação”. En: Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro. 6ª ed. São Paulo: Perspectiva.

Bobbio, N, Mateucci, N & Pasquino, G. (1998). Dicionário de Política. Brasília: Editora Unb.

Cabanas, J. (1983). “Epistemologia de la Pedagogía Comparada”. Educar: Revista del Departament de Pedagogia i de Didàctica, No. 3, pp. 25-59. Barcelona.

Calatayud, R. (1982). “La utopía educativa en el pensamiento contemporáneo”. En: Vico, Mercedes, Calatayud, Rosa & Rubio, José. Utopía y educación. Valencia: Universidad de Valencia.

Colombo, A. (2009). “La nuova linea dell’utopia”. Morus: Utopia e Renascimento, No. 6, pp. 55-59. Campinas.

De Rossi, V. L. S. (2002). “Dificultades proyectivas para los educadores y el estigma de la desilusión: ¿un interés político?”. En: Castro, I. (coord.). Visiones lationamericanas – educación, política y cultura. México: Universidad Nacional Autónoma de México.

Dubois, C. G. (2009). Problemas da utopia. Campinas: Unicamp – IEL – Setor de Publicações.

Freitas, H. (2007). “A (nova) política de formação de professores: a prioridade postergada”. Educação & Sociedade, No. 100 - Especial, Vol. 28, pp. 1203-1230. Campinas. En: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302007000300026&script=sci_arttext [consultado el 23 de febrero de 2012].

Fundação Carlos Chagas. (2009). A atratividade da carreira docente no Brasil. São Paulo: Fundação Victor Civita. En: http://www.fvc.org.br/pdf/Atratividade%20da%20Carreira%20Docente%20no%20Brasil%20FINAL.pdf [consultado el 20 de noviembre de 2013].

Furter, P. (1974). A dialética da esperança: uma interpretação do pensamento utópico de Ernest Bloch. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2013). Censo da Educação Superior 2011. Resumo Técnico. Brasília: Ministério da Educação.

Nadai, E. (1991). A educação como apostolado: história e reminiscências (1930-1970). Tese (Livre-Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Pacievitch, C & Cerri, L. F. (2010). “Guerrilheiros ou sacerdotes? Professores de história, consciência histórica e construção de identidades”. Pró-posições, No. 2(62), Vol. 21, pp. 163-183. Campinas.

Pereyra, M. (1990). “La comparación, una empresa razonada de análisis. Por otros usos de la comparación”. Revista de Educación: los usos de la comparación en Ciencias Sociales y en Educación, número extraordinario, pp. 27-76. Madrid.

Piozzi, P. (2007). “Utopias Revolucionárias e Educação Pública: rumos para uma nova ‘cidade ética’”. Educação & Sociedade, No. 100 – Especial, Vol. 28, pp. 715-735. Campinas. En: www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a0528100.pdf. [consultado el 23 de febrero de 2012].

Quarta, Cosimo. (2009). “Livelli del pensiero utopico: antropologia, storia, letteratura”. Morus: Utopia e Renascimento, No. 6, pp. 229-243. Campinas.

Rangel, A. (s.d.). “Por que ser professora?”. En: http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/por-que-ser-professora.htm [consultado el 20 de noviembre de 2013].

Shiroma, E & Evangelista, O. (2004). “A colonização da utopia nos discursos sobre profissionalização docente”. Perspectiva, No. 02, Vol. 22, pp. 525-545. Florianópolis.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Sistema OJS - Metabiblioteca |