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Abstract
O artigo aborda a relação entre os fundamentos do serviço social e as relações étnico-raciais na perspectiva da tradição marxista como pressupostos fundamentais para a compreensão e análise da realidade e da questão social. Parte da concepção crítica do Serviço Social na História, cujo trabalho profissional é construído nas contradições e nos movimentos do real, considerando as disputas junto à classe trabalhadora, por um horizonte emancipatório. As relações étnico-raciais compreendidas sob este prisma da totalidade histórica se constituem como solo fértil para decifrar como o racismo se mantém como arma de dominação do capitalismo em especial, nas particularidades de países da América do Sul, tendo aqui por referência, o Brasil. O estudo é fruto de uma acurada revisão bibliográfica, que nos permite afirmar que tais relações entre classe, raça, gênero/sexualidade e território estão diretamente alicerçados nas formas de vida, organização, lutas e resistências que se articulam visceralmente com a questão social, objeto do trabalho profissional.
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