Autores/as
Resumen
Resumo:Este artigo tem por objetivo refletir sobre as dificuldades de inserção no mercado de trabalho, em especial neste artigo, referindo-se aos jovens de comunidades periféricas e como isso repercute na vida dos mesmos. A discussão parte da pesquisa realizada numa comunidade periférica de Ponta Grossa-PR conhecida como Ouro Verde. Os sujeitos participantes são jovens que residem na comunidade e participavam de alguma atividade do Programa Atitude. Os dados da pesquisa mostraram que os jovens ainda colocam o trabalho como uma categoria central de suas vidas e o fato de não conseguirem ingressar neste mundo do trabalho, cada vez mais exigente, faz com que se sintam impotentes, fracassados sem muitas perspectivas de futuro. Isso mostra o quanto o trabalho ainda é central na sociedade em que vivemos.
Citas
Antunes, R. (2005) Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 10 ª edição. São Paulo: Cortez.
Araújo, C. (2001). As marcas da violência na construção da identidade de jovens da periferia. Educação e Pesquisa, Rev. da Faculdade de Educação, 27(1),141-160. São Paulo.
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bauman, Z. (2008). Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Buzzatti, A. P. (2007). A economia popular solidaria frente às transformações contemporâneas no mundo do trabalho. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Maria. Camarano, A. A. (2006). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição. Rio de Janeiro: IPEA.
Castro, J. A., Aquino, L. M., e Andrade, C. C. (orgs.). (2009). Juventude e políticas sociais no Brasil. Brasília: IPEA.
Dejours, C. (1986). Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 54(14), 7-11.
________. (1997). A Loucura do Trabalho. São Paulo: Cortez.
Freitas, M. V., e Papa, F. C. (2003). Políticas Públicas: Juventude em Pauta. São Paulo: Cortez. Ação Educação Assessoria, Pesquisa e Informação: Fundação Friedrich Ebert.
Giddens, A. (1989). A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes.
Gohn, M. G. (2002). Movimentos sociais e educação. 5ª ed. São Paulo: Cortez.
Harnecker, M., e Uribe, G. (1979). Exploração capitalista. São Paulo: Global Editora. IBGE. (2010). XII Censo Demográfico (2010). Brasil: IBGE
Jeolás, L. S., Paulilo, M. A. S., e Capelo, M. R. C. (orgs.). (2007). Juventudes, desigualdades e diversidades estudos e pesquisas. Londrina: Eduel.
Laplanche, J., e Pontalis, J.-B. (1970). Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Livraria Martins Fontes.
Marx, K. (1983). O Capital: Crítica da economia política. Vol. I, Tomo I. São Paulo: Abril Cultural.
Minayo, M. C. S. (org.). (1994). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes.
Moreira, M. M. S. (2000) Trabalho, qualidade de vida e envelhecimento. Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública.
Neves, D. P. (2006). Juventude, trabalho e instituições filantrópicas. Saúde soc., 15(3), online. Acessado em 16 de abril de 2010, a partir de
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010412902006000300009&lng=en&nrm=iso
Pochmann, M. (1993). Políticas do trabalho e de garantia de renda no capitalismo em mudança. Tese de doutorado, São Paulo.
________. (1998). A inserção ocupa cional e o emprego dos jovens. São Paulo: Associação Brasileira de Estudos do Trabalho.
Ponta Grossa. (2001). Acessado em 14 de fevereiro de 2011, a partir de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponta_Grossa
Ribeiro, C. V. S. (2008). As relações entre trabalho e saúde em tempos de reestruturação produtiva. Ciências Humanas em Revista, 6(2). São Luis/MA.
Salazar, S. N. (2009). A centralidade da categoria trabalho na contemporaneidade. Revista em debate, Revista eletrônica do departamento de serviço social, 7. Acessado em 10 de abr de 2011, a partir de http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/rev_emdebate.php?strSecao=input0
Sarriera, J. C., et al. (2004). Desafios do mundo do trabalho: orientação, inserção e mudanças. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Secretaria Nacional da Juventude - Governo Federal. (2005). Acessado em 15 abril de 2010, a partir de http://www.planalto.gov.br/secgeral/frame_juventude.htm
Sennett, R. (1999). A Corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Trad. Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Record.
Silva, N. D. V., e Kassouf, A. L. (2002). A exclusão social dos jovens no mercado de trabalho brasileiro. Revista Brasileira de Estudos de População, 19(2), 99-115.
Sperotto, A. N., et al. (2005). Juventude: Diversidades e desafios no mercado de trabalho metropolitano. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE – estudos e pesquisas, nº 11.
Teixeira, V. L., e Couto, L. F. S. (2010). A cultura do consumo: uma leitura psicanalítica lacaniana. Acessado em 10 de abr de 2011, a partir de http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n3/ v15n3a16.pdf
Teles, J., Freguglia, R., e Carvalho, F. F. (2002). Juventude e mercado de trabalho no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Econômica, 4(2), 223-250.
Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Umbelino, T. L. R.(2007). Rappers do senhor em busca de visibilidade. Revista Eletrônica de Ciências Sociais da UFJF, Ano 1, Edição 2, Novembro de 2007. Acessado em 15 de abril de 2010, a partir de http://www.editoraufjf.com.br/revista/index. php/csonline/article/ viewFile/353/327
Wambier, J. F. (2001). O trabalho e a essência humana. Revista Emancipação, 1(1), 71-76. Ponta Grossa.
Zaluar, A. (1994). Cidadãos não vão ao Paraíso. São Paulo: Editora Escuta, UNICAMP.