Autores
Resumo
Introdução: Na literatura sobre educação para a saúde (EpS) se considera a existência de dois modelos pedagógicos em tensão, uma contradição entre a teoria e a prática em aquelas experiências que buscam promover propostas críticas, e fraqueza na fundamentação pedagógica, que estariam explicadas por problemas na formação do talento humano. Esta pesquisa se propõe Objetivos: Questionar ditas considerações para ampliar a compreensão dos supostos e perspectivas pedagógicas da EpS no campo da saúde pública. Materiais e métodos: Realizou se pesquisa documental de orientação qualitativa. Com base em três critérios de inclusão, se tomaram 40 artigos de Brasil, Colômbia, México e Cuba. Como produto de um processo emergente se construiu seis categorias para fazer a analise. Resultados: Com a utilização das categorias emergentes, se identificaram quatro tendências nos 17 estudos de "sistematização, analise ou avaliação de programas ou projetos" encontrados, e 3 tendências nos estudos de revisão que abordaram as concepções, modelos pedagógicos e os propósitos da EpS. Conclusões: Com base nas tendências identificadas se considera uma situação mais complexa e diversa que a dicotomia educação tradicional/crítica, e como reducionista a idéia de atribuir à falta de formação do talento humano os problemas na EpS e a contradição entre a teoria e a pratica. A discutição da EpS na saúde pública é um assunto mais complexo que requer abordar seus fundamentos pedagógicos e a teoria da saúde pública como disciplina.
Palavras-chave:
Referências
2. Winslow CE. Public health at the crossroads. Am J Public Health. 1926; 16:1075- 1085.
3. PAHO. Conferencia Internacional sobre Atención Primaria de Salud, Alma-Ata, URSS. Declaración de Alma-Ata, Kazajistán: sep 6-12 1978. Kazajistán: Alma-Ata; 1978.
4. PAHO. Carta de Ottawa para la promoción de la salud. [Internet]. Disponible en: http://www1.paho.org/spanish/HPP/OttawaCharterSp.pdf
5. Salleras L, Fuentes M, Prat A, Garrido P. Educación sanitaria. Conceptos y métodos. En: Sierra A, et al., editores. Medicina preventiva y salud pública. 11ª edición. Barcelona: Elsevier Masson; 2008. p. 265 - 285.
6. Serrano M. Educación para la salud y participación comunitaria. Madrid: Díaz de Santos; 1990.
7. Whitehead DA. Social cognitive model for health education/health promotion practice. Journal of Advanced Nursing. 2001; 36(3):417-425.
8. Gazzinelli M, Gazzinelli A, Dos Reis D, De Mattos C. Educação em saúde: conhecimentos, representações e da doença. Cad. Saúde Pública. 2005; 21 (1):200-206.
9. Figueiredo M, Rodrigues-Neto J, Leite M. Modelos aplicados às atividades de educação em saúde. Rev Bras Enferm, Brasilia. 2010; 63(1):117-121.
10. Greene W, Simons-Morton B. Educación para la salud. México: Interamericana-McGraw Hill; 1988.
11. Alzate Y. Desde la educación para la salud hacia la pedagogía de la educación alimentaria y nutricional. Perspectivas en Nutrición Humana. 2006; 16(2):21-40.
12. Galeano M, Vélez O. Estado del arte en investigación cualitativa. Medellín: Universidad de Antioquia; 2002.
13. CIVIS (Suecia) -Agencia Sueca de Cooperación Internacional para el Desarrollo (ASDI). Plataforma temática conflicto urbano y jóvenes. Estado del arte conflicto urbano y jóvenes. Bogotá: CIVISASDI; 2005.
14. Galeano ME. Estrategias de investigación social cualitativa. El giro en la mirada. Medellín: La Carreta; 2012
15. Días Vila A, Carvalho Vila V. Tendencias de la producción del conocimiento en la educación en la salud en Brasil. Rev Latino-am Enfermagem. 2007; 15(6). [Internet]. Disponible en: http://rlae.eerp.usp.br/
16. Bourdieu P, Passeron J. La reproducción. Elementos para una teoría del sistema de enseñanza. 3ª ed. México: Fontamara; 1998.
17. Mansano S. Subject, subjectivity and modes of subjectivity in contemporary world. Revista de Psicología da UNESP. 2009; 8(2):110-117.
18. Bernstein B. La estructura del discurso pedagógico. Clases, códigos y control. Madrid: Morata; 1997.
19. Not L. Las pedagogías del conocimiento. Bogotá: Fondo de Cultura Económica; 2000.
20. Lolas F. Más allá del cuerpo. La construcción narrativa de la salud. Santiago de Chile: Andrés Bello; 1997.
21. Stotz E. Enfoques sobre educação popular e saúde. Em: Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. p. 46 - 57.
22. Freire P. Pedagogía del oprimido. 14ª edición. Buenos Aires: Siglo XXI; 1975.
23. Salleras L. Educación sanitaria: principios, métodos y aplicaciones. Madrid: Díaz de Santos; 1985.
24. Breilh J. Las tres 'S' de la determinación de la vida y la salud. En: Nogueira R., editor. Determinação social da saúde e reforma sanitária. Rio de Janeiro: Cebes; 2010. p. 87 - 126.
25. Granda E. El saber en salud pública en un ámbito de pérdida de antropocentrismo y ante una visión de equilibrio ecológico. Rev Fac Nac Salud Pública. 2008; 26:65-90
26. Campos G. Método Paideia: análisis y co-gestión de colectivos. Buenos Aires: Lugar Editorial; 2009.
27. Carvalho S. Saúde coletiva e promoção da saúde. Sujeito e mudança. São Paulo: Hucitec; 2005.
28. Bourdieu P. Capital cultural, escuela y espacio social. México D.F: Siglo XXI; 1998.