Autores
Resumo
Este breve artigo busca lançar luz, embora não vise esgotar a discussão, à uma problemática pouco discutida na literatura aristotélica: será possível falar de regras em Aristóteles? Desejamos defender dois aspectos da normatividade que surgem nos textos aristotélicos: (a) a regra como autoatribuição pelo desejo da regra e (b) o silogismo regra/caso. Analisaremos as teses de Zingano e Thornton para ensejar nossa análise e defender que há, pelo menos em sentido fraco, normatividade na fi losofi a moral de Aristóteles.
Referências
Maulon, N. Ação e responsabilidade em Aristóteles. Dissertação de mestrado. 2013. UERJ. Impresso.
Schauer, F. Playing by rules (chapter 2). Oxford: Oxford University Press, 2002. Impresso.
Thornton, M. “Aristotelian Practical Reason”. Mind. Jan. 91 (361), 1982: 57-76. Impresso.
Zingano, M. Aristóteles: tratado da virtude moral; Ethica Nicomachea I 13 – III 8. São Paulo: Odysseus, 2008. Impresso.