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Resumo
O presente trabalho é uma releitura da pesquisa feita para UMSA (Universidad de Museo Argentino), no primeiro semestre de 2011, sob orientação do professor: Jorge Ronderos Valderrama, a qual pesquisou as práticas e imaginários sociais sobre o uso de álcool e maconha por jovens entre 12 e 18 anos. A realidade do uso das drogas passou por mudanças ao longo dos últimos séculos, em especial nas últimas décadas, a dessacralização das drogas e sua passagem para o mundo laico como forma de prazer hedonista desvinculado do sentido, do valor original, agregado a uma sociedade em que o consumo é o “objetivo”, são as molas propulsoras ao grande consumo de drogas na sociedade ocidental, sejam elas legais ou ilegais, a esse consumo é dado uma visão lúdica de um lado e do outro são buscadas como a solução para os males gerados pela sociedade, como ansiedade, depressão, falta de perspectivas, não se dão conta nem a sociedade e nem o ser humano que a solução não é a droga, mas a revisão dos valores hedonistas que nos comandam. A seu turno cada sociedade escolhe a droga que lhe é própria e qual deve ser coibida. A forma de controle adotada com relação as drogas tem sido ineficaz, justamente por centrar-se nas conseqüências e não nas causas, não se estabelece uma relação bioética em termos de políticas públicas e relação social que leve em conta ao menos algum dos quatro princípios. Nossos adolescentes estão cheio de informações obtidas em internet, jornais, revistas, a questão básica não está em informar ou coibir, e sim rever os valores da sociedade, das famílias, da organização social, enfim num novo processo educacional e civilizacional.
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