DOI: 10.17151/culdr.2021.26.32.2
Cómo citar
de Matos Júnior, C. C. ., & de Santiago Neto, J. P. . (2021). Redes criminales, narcotráfico y consumo de drogas en las periferias de Fortaleza, Ceará, Brasil (2000-2020). Cultura Y Droga, 26(32), 17–39. https://doi.org/10.17151/culdr.2021.26.32.2

Autores/as

Clodomir Cordeiro de Matos Júnior
Universidade Federal do Maranhão
clodomir.cordeiro@ufma.br
Perfil Google Scholar
João Pedro de Santiago Neto
Universidade Federal do Ceará
joao_santiago_33@yahoo.com.br
Perfil Google Scholar

Resumen

El trabajo tiene como objetivo explorar las transformaciones del mercado minorista de drogas ilegales en Fortaleza, Ceará, Brasil, en los últimos veinte años y su importancia para la comprensión de la figuración delictiva que se hace visible en el Estado a partir de 2014. Se privilegian las representaciones y experiencias de los comerciantes minoristas en las periferias de la capital cearense, a través de inmersiones etnográficas, entrevistas y conversaciones informales realizadas entre los años 2016 y 2019 en cuatro barrios de la ciudad. El artículo destaca para el debate, por un lado, el proceso histórico de diversificación de la oferta de bienes ilegales como un momento decisivo en el cambio de la lógica de acción de las redes criminales en el Estado y, por otro lado, los ajustes y dispositivos de control que permean el involucramiento de estos sujetos en el tráfico y consumo de drogas en los barrios periféricos de la región Nordeste de Brasil.

Adorno, S. (2002). Monopólio Estatal da Violência na Sociedade Brasileira Contemporânea. In: S. Miceli (Org.). O que ler na ciência social brasileira (pp. 267-307). ANPOCS: Editora Sumaré.

Barbosa, A. R. (1997). Um abraço para todos os amigos: algumas considerações sobre o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. EDUFF.

Barreira, C. (2013). Violência difusa, medo e insegurança: as marcas recentes da crueldade. Revista Brasileira de Sociologia, 1(1), 217-241.

Barreira, C. (2015). Crueldade: a face inesperada da violência difusa. Sociedade e Estado, Curitiba, 30(1), 55-74.

Becker, H. (1994). Métodos de pesquisa em ciências sociais. Hucitec.

Biondi, K. (2010). Junto e misturado: uma etnografia do PCC. Editora Terceiro Nome.

Biondi, K. (2018). Proibido roubar na quebrada: território, hierarquia e lei no PCC. Editora Terceiro Nome.

Bourdieu, P. (1994). Razões práticas. Papirus.

Bourdieu, P. (2011). O poder simbólico. Bertrand Brasil.

Caldeira, T. P. (2000). Cidade de muros: crime e segregação e cidadania. EDUSP.

Carvalho, J. M. (2008). Cidadania no Brasil: o longo caminho. Civilização Brasileira.

Certeau, M. (2007). A invenção do cotidiano: Artes de fazer. Vozes.

Clastres, P. (2003). A sociedade contra o Estado – pesquisas de antropologia política. Cosac Naify.

Clastres, P. (2004). Arqueologia da violência – pesquisas de antropologia política. Cosac Naify.

Coelho, E. C. (1979). A oficina do Diabo. In: M. P. Coelho (Org.). A oficina do diabo e outros estudos sobre criminalidade (pp. 27-196). Record.

Diogénes, G. (1998). Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e o movimento Hip Hop. Annablume.

Elias, N. (2001). O Processo Civilizador. Vol. 2: Formação do Estado e Civilização. Zahar.

Feltran, G. (2010). Crime e castigo na cidade: os repertórios da justiça e a questão do homicídio nas periferias de São Paulo. Cadernos CRH, Salvador, 23(58), 59-73.

Foucault, M. (2000). Em defesa da sociedade. Martins Fontes.

Foucault, M. (2004). A hermenêutica do sujeito. Martins Fontes. Fraga, P. C. & Iulianelli, J. A. (2006). Plantios ilícitos no Brasil: notas sobre a violência e o cultivo de cannabis no polígono da maconha. Cadernos de Ciências HumanasEspeciaria, 9(15), 95-118.

Fraga, P. C. (2015). A participação feminina no plantio de cannabis no Vale do São Francisco. In: P. C. Fraga (Org.). Mulheres e criminalidade (pp. 09-36). Letra
Capital.

Freitas, G. J. (2003). Ecos da Violência: narrativas e relações de poder no Nordeste canavieiro. Relume Dumará.

Goffman, E. (1980). Estigma: Nota sobre a manipulação da identidade deteriorada. Zahar.

Leeds, E. (1998) Cocaína e poderes paralelos na periferia urbana brasileira: ameaças à democratização em nível local. In: Zaluar, A. e Alvito, M. Um século de favela.
FGV editora.

Manso, B. e Dias, C. (2017). PCC, sistema prisional e gestão do novo mundo do crime no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública, 11(2), 10-29.

Marques, A. (2014). Crime e proceder: um experimento antropológico. Alameda Editoria.

Matos-Júnior, C. C. (2004). A violência no contesto urbano: um estudo do processo de produção de sentidos e estereótipos sobre o espaço social e o indivíduo.
(Monografia). Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza/CE, Brasil.

Matos-Júnior, C. C. (2008). Violência, Cidadania e Medo: Vivencias Urbanas em Fortaleza. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Ceará, Fortaleza/
CE, Brasil.

Matos-Júnior, C. C. e Santiago-Neto, J. P. (2019). Os muros da cidade: domínios territoriais, alianças e segurança em Fortaleza, Ceará. Revista Fotocronografia,
05(1), 118-126.

Minayo, M. C. (1994). A violência social sob a perspectiva da saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, X(1), 7-18.

Misse, M. (2006). Crime e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do crime e da violência urbana. Lumen Juris Editora.

Misse, M. (2008). Acusados e Acusadores: Estudos sobre ofensas, acusações e incriminações. Revan.

Misse, M. (2011). Crime comum e crime organizado no Rio de Janeiro: diferenças e afinidades. Revista de Sociologia e Política, 19(1), 13-25.

Nascimento, F. E. M. & Freitas, G. J. (2019). Facções, rebeliões, violência e gestão do aprisionamento no Ceará. O público e o privado, 17(2), 143-166.

Paiva, L. F. S., Barros, J. P. P. & Cavalcante, R. M. B. (2019). Violência no Ceará: as chacinas como expressão da política e do conflito entre facções. O público e o
privado, 33(1), 73-98.

Paiva, L. F. S. (2019). “Aqui não tem gangue, tem facção”: as transformações sociais do crime em Fortaleza, Brasil. Cadernos CRH, 32(2), 165-184.

Ramalho, J. R. (1979). Mundo do crime: a ordem pelo avesso. Editora Graal.

Ribeiro, J. M. (2010). Conflitos, Territórios e Identificações: o encontro de experiências nas torcidas organizadas Cearamor e M.O.F.I. (tese de doutorado). Programa
de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil.

Sá, L. D. (2011). A condição de “bichão da favela” e a busca por “consideração”: uma etnografia de jovens armados em favelas à beira-mar. Dilemas: Revista de
Estudos de Conflito e Controle Social, 4(2), 339-355.

Simmel, G. (1967). A metrópole e a vida mental. In: O. Velho (Org.). O fenômeno urbano (pp. 10-24). Zahar.

Siqueira, Í. B. L. & Paiva, L. F. S. (2019). “No Norte tem Comando”: as maneiras de fazer o crime, a guerra e o domínio das prisões do Amazonas. Revista Brasileira
de Sociologia, 7(01), 125-154.

Thoumi, F. E. (2014). Organized crime in Colombia: The Actors Running the Illegal Drug Industry. In: L. Paoli (Org.) The Oxford Handbook of Organized Crime (pp. 196-219). Oxford University Press.

Wacquant, L. (2003). Punir os Pobres: A nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Revan.

Wacquant, L. (2005). Os condenados da cidade: estudos sobre marginalidade avançada. Revan.

Zaluar, A. (1994). Condomínio do diabo. Revan.

Zaluar, A. (2004). Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. FGV.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Sistema OJS - Metabiblioteca |