Authors
Abstract
Objective. To analyze the ambivalence of the concepts of addiction and dependence, focusing on subjective relationships regarding the use of crack, a prohibitionist logic. Methodology. The article is guided in a bibliographic and theoretical research with the analytical contribution of the conjuncture. Results. The concepts of addiction and dependence have different meanings of morality, and need more analysis and attention, because of delineating discourses and social practices and their consequences. Conclusions. We have a stratification of almost all the institutionalized drugs. The moral and social distinction of substances produces a differentiation between its users and, on this scale, stigmatized crack users occupy a place.
References
Becker, H. (2008). Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.
Carneiro, H. (1994). Filtros, mezinhas e triacas: as drogas no mundo moderno. São Paulo, Brasil: Xamã.
Fiore, M. (2012). O lugar do Estado na questão das drogas: o paradigma proibicionista e as alternativas. Revista Novos Estudos, 92, 9-21.
Fiore, M. (2013). Uso de drogas: substâncias, sujeitos e eventos (tese de pósgraduação). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Goffman, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da Identidade deteriorada. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Guanabara.
Hart, C. (2014). Um preço muito alto: a jornada de um neurocientista que desafia nossa visão sobre as drogas. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.
Labate, B. (2004). A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos. Campinas, Brasil: Mercado de Letras, FAPESP.
Labate, B. (2008). Introdução. En Labate, B. et al. (Org.). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador, Brasil: EDUFBA.
Medeiros, R. (2010). Clínica e croni (cidade): impactos do uso/abuso do crack na configuração urbana e nos tratamentos da toxicomania. En Medeiros, R. e Sapori, L.F. (Org.). Crack: um desafio social. Belo Horizonte, Brasil: Editora PUCMINAS.
Misse, M. (2010). Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos sobre uma contribuição analítica sobre a categoria de bandido. Lua Nova. Revista de Cultura e Política, 79, 15-38.
Rodrigues, L. (2006). Controle penal sobre as drogas ilícitas: o impacto do proibicionismo no sistema penal e na sociedade (tese de pós-graduação). Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Rui, T. (2007). Uso de “drogas”, marcadores sociais e corporalidades: uma perspectiva comparada (tese de pós-graduação). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Rui, T. (2014). Nas tramas do crack: etnografia da abjeção. São Paulo, Brasil: Terceiro Nome.
Simões, J. (2008). Prefácio. En Labate, B. et al. (Org.). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador, Brasil: EDUFBA.
Vargas, E. (2001). Entre a extensão e a intensidade: corporalidades, subjetivação e uso de drogas (tese de pós-graduação). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Vargas, E. (2006). Uso de drogas: a alter-ação como evento. Revista de Antropologia, 49 (2), 581-623.
Velho, G. (1998). Nobres e anjos. Um estudo de tóxicos e hierarquia. Rio de Janeiro, Brasil: Fundação Getulio Vargas Editora.
Werebe, S. (1982). Aspectos socioeconômicos da toxicomania. En Sanchez, A. et al. Drogas e drogados: o indivíduo, a família, a sociedade. São Paulo, Brasil: EPU.