DOI: 10.17151/culdr.2024.29.37.7
Cómo citar
Amorim, B. M. (2024). Vida académica, sufrimiento psíquico y el uso de psicotrópicos entre mujeres universitarias en la UFSC, Brasil. Cultura Y Droga, 29(37), 132–154. https://doi.org/10.17151/culdr.2024.29.37.7

Autores/as

Barbara Michele Amorim
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
barbara.amorim@posgrad.ufsc.br
https://orcid.org/0000-0003-0068-9568
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Resumen

La relación entre la violencia de género, el sufrimiento psíquico y el uso de medicamentos se vuelve urgente. Cada vez más tenemos acceso a noticias de casos de acoso moral y sexual dentro de las universidades brasileñas y respaldamos los estudios que tratan sobre los sufrimientos causados por estas violencias. Entendemos que estos acosos recurrentes expresan lo que Bourdieu llama violencia simbólica y transforman radicalmente la vida personal y profesional de las mujeres.
A través de entrevistas semiestructuradas, pudimos verificar el poder y la jerarquía institucional presentes en los acosos tratados. Además de la dominación masculina, la vida académica de las mujeres está atravesada por la necesidad, impuesta por el neoliberalismo, de ser emprendedoras de sí mismas, como señala Laval. Lo que resulta de esto es la búsqueda de agentes externos (medicamentos) que estimulen el autocontrol, la gestión de uno mismo, la productividad y el éxito. El uso de psicofármacos y el discurso de la autoresponsabilidad eximen a las instituciones de cualquier responsabilidad en el deterioro mental, ya que reinterpreta los problemas sociales como deficiencias individuales, físicas y, por lo tanto, remediables.

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