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Resumen
La táctica de la guerra contra las drogas de maldecir y degradar a algunos de los usuarios de drogas es parte de una estrategia más amplia para impedir que estas personas ingresen en el orden público como ciudadanos. Este movimiento de exclusión corresponde a una movimiento relacionado de inclusión de estas personas en la categoría de Homines sacri, es decir, seres que no pueden ser sacrificados, pasivos a toda forma de exterminio justificable. Al mismo tiempo, la barrera a la profanación funciona como otra forma más de establecimiento de un orden jurídico público e inclusivo para todos los seres humanos. Los argumentos de este artículo se basan en conceptos de Giorgio Agamben, tales como el mencionado Homo sacer y la profanación, y otros como la banda, y el dispositivo. A estos, añadimos el concepto de secularización, tratando de llamar atención al papel de los agentes religiosos en el mantenimiento o la interrupción de estas tácticas de guerra, propias de un Estado de Excepción.
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