DOI: 10.17151/vetzo.2019.13.1.8
Cómo citar
Gutiérrez Lozano, J. S. ., Rajão, M. P., Osorio, C. ., Rubatino, F., Marliére, M. ., & Gonçalves de Melo, E. . (2019). Ômega-conotoxina MVIIC no trauma experimental da medula espinhal em ratos. Revista Veterinaria Y Zootecnia (On Line), 13(1), 99–122. https://doi.org/10.17151/vetzo.2019.13.1.8

Autores/as

Juan Sebastian Gutiérrez Lozano
Universidade Federal de Mina Gerais
sebasgutierrezmvz@gmail.com
Maria Paula Rajão
Universidade Federal de Mina Gerais
sebasgutierrezmvz@gmail.com
Carla Osorio
Universidade Federal de Mina Gerais
sebasgutierrezmvz@gmail.com
Fernando Rubatino
Instituto de Ensino e Pesquisa Santa Casa
sebasgutierrezmvz@gmail.com
Marina Marliére
Universidade Federal de Mina Gerais
sebasgutierrezmvz@gmail.com
Eliane Gonçalves de Melo
Universidade Federal de Mina Gerais
sebasgutierrezmvz@gmail.com

Resumen

Introdução: As lesões medulares causam danos no tecido nervoso por mecanismos primário e secundário. A lesão primaria e de tipo irreversível, já no mecanismo secundário um influxo exacerbado de cálcio é produzido, sendo o passo mais crítico depois da lesão da medula espinhal, principalmente devido à ativação de canais para cálcio voltagem-dependentes. Esse evento é considerado crítico na fisiopatogênia da lesão medular, reduzir o influxo de cálcio deveria resultar numa melhora da lesão medular, já que tem sido demostrado que os bloqueadores de canais de cálcio têm um alto potencial para reduzir as lesões.Objetivos: avaliar o efeito neuroprotetor da Ômega-conotoxina MVIIC obtida do veneno de Conus magus é capaz de bloquear ditos canais e, assim, reduzir o influxo de cálcio. O presente estudo avaliou o efeito da aplicação intratecal da toxina nas doses 15 e 30 pmol e nos tempos 5 minutos e uma hora após o trauma medular experimental em ratos. Métodos: Foram utilizados 36 ratos machos adultos, variedade Wistar, aleatoriamente divididos em seis grupos. Os animais do grupo controle negativo foram submetidos à laminectómica dorsal. Nos demais grupos, além da laminectómica, os animais foram submetidos ao trauma medular agudo contusivo pelo aparelho MASCIS impactor. Realizou-se aplicação intratecal de placebo nos animais dos grupos controle positivo. Nos grupos G3 e G5 foram aplicadas doses de 15 e 30 pmol, respectivamente, da toxina, nos animais tratados 5 minutos após o trauma. Nos grupos G4 e G6 foram aplicadas as doses de 15 e 30, respectivamente, uma hora após o trauma. Coletaram-se segmentos de medula espinhal, para quantificação de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica e para a avaliação da expressão gênica de fatores relacionados à apoptose por meio de técnica de qRT-PCR. Resultados: Não foram encontradas diferenças diferenciadas para os tratamentos avaliados com relação à produção de radicais livres e às reações da peroxidação lipídica. Sem embargo, o uso de 15 pmol de ômega-conotoxina MVIIC é uma hora após o trauma, que é mais grave que as outras doses avaliadas.Conclusões: A ômega-conotoxina MVIIC pode ser útil para o tratamento do trauma da medula espinal em ratas. Sem embargo, consulte mais estudos para determinar a dose recomendada para este sustento.

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