DOI: 10.17151/culdr.2024.29.38.4
Cómo citar
Dantas Brandão, M., & Pontes Fraga, P. C. (2024). Actualidad y expansión de los ciclos de atención a la marihuana en Brasil. Cultura Y Droga, 29(38), 71–89. https://doi.org/10.17151/culdr.2024.29.38.4

Autores/as

Marcílio Dantas Brandão
Universidade Federal do Vale do São Francisco
marcilio.brandao@univasf.edu.br
https://orcid.org/0000-0003-2978-4278
Perfil Google Scholar
Paulo César Pontes Fraga
Universidade Federal de Juiz de Fora
paulo.fraga@ufjf.edu.br
https://orcid.org/0000-0001-9140-8586
Perfil Google Scholar

Resumen

Este texto retoma un importante debate sobre la marihuana en Brasil a partir de una revisión de la literatura inspirada en Hutchinson (1975) quien identificó tres ciclos de atención al cannabis en Brasil. Ampliando este marco, Brandão (2014a, 2014b) propuso un cuarto ciclo, al que denominó ciclo antiprohibicionista. Regresamos a este debate enfatizando la hipótesis de continuidad simultánea y demostrando cómo estos cuatro ciclos de atención coexisten, se superponen y se influyen mutuamente. El estudio se centra en el contexto brasileño, abarcando un período histórico desde la llegada de los europeos hasta la actualidad. La metodología de investigación se basa en una extensa revisión bibliográfica y análisis documental. Los hallazgos
indican que los diferentes ciclos de atención comparten características comunes, no son mutuamente excluyentes y persisten simultáneamente en el mismo tiempo y espacio. Además, observamos una influencia mutua entre estos ciclos, ya que ciertos aspectos se entrecruzan, convergen y facilitan la coexistencia. Si bien ha habido un resurgimiento reciente de los argumentos profesionales relacionados con la salud en la configuración del discurso, nuestro estudio concluye que ningún actor individual o colectivo tiene autoridad absoluta sobre el tema dentro del contexto investigado. En consecuencia, la marihuana en Brasil sigue siendo un tema de múltiples y continuas controversias, condicionado por la superposición de ciclos de atención.

Abbott, A. (1988). The system of Professions – an essay on the division of expert labor. Chicago University Press.

Adiala, J. C. (1986). O problema da maconha no Brasil: ensaio sobre racismo e drogas. IUPERJ.

Batista, N. (1985). A penalização do prazer. In M. Sabina (Org.), Maconha em debate (pp. 107-117). Brasiliense.
Becker, H. S. (1963). Outsiders: Studies in the Sociology of Deviance. The Free Press.

Bento, C. M. (1992). Real Feitoria do Linhocânhamo do Rincão do Canguçu, 1783-89. Prefeitura Municipal.

Boiteux, L., & Pádua, J. P. (2013). A desproporcionalidade da lei de drogas: os custos humanos e econômicos da atual política do Brasil. Coletivo de Estudos Drogas e Direito (CEDD).

Brandão, M. (2014a). O ‘problema público’ da maconha no Brasil: Anotações sobre quatro ciclos de atores, interesses e controvérsias. Dilemas - Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 7(4), 703-740. https://revistas.ufrj.br/index.php/dilemas/article/view/7258

Brandão, M. (2014b). Ciclos de atenção à maconha no Brasil. Revista da Biologia, 13(1), 1-10. https://doi.org/10.7594/revbio.13.01.01

Brandão, M. (2016). Os ciclos de atenção à maconha e a emergência de um 'problema público' no Brasil. In E. Macrae & W. C. Alves (Org.), Fumo de Angola: canabis, racismo, resistência cultural e espiritualidade (pp. 103-132). EDUFBA. https://doi.org/10.7476/9788523217334

Brandão, M. (2017). Em Marcha: maconha e a reversão de um estigma. Praça,1, 47-69. https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/praca/article/view/25200

Brandão, M. (2019). Como um problema se torna público? Anotações pragmatistas a partir da marcha da maconha no Brasil. Estudos de Sociologia, 1(25), 45-73. https://doi.org/10.51359/2317-5427.2019.243754

Brandão, M. (2020). Do lugar de maconheiro ao corredor dos movimentos sociais: A Marcha da Maconha em Recife. Teoria e Cultura, 15(2). https://doi.org/10.34019/2318-101X.2020.v15.29334

Brandão, M. (2023). A maconha na jurisdição médica brasileira. In P. Fraga; L.Rosa & D. Rezende. (org.), De maconha à cannabis: entre política, história e moralidades (pp. 21-39). Editora UFJF.

Brandão, M. (2025). De muitos maconhismos a um único antiproibicionismo no Brasil. Saúde e Sociedade, 34(1). https://doi.org/10.1590/S0104-12902025240339pt

Brandão, M., Fraga, P., Policarpo, F., & Rezende, D. (2024). Continuidade da atenção cíclica à maconha no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.39 e39009. https://doi.org/10.1590/39009/2024

Carlini, E. (2005). A história da maconha no Brasil. In E. Carlini et al. Cannabis sativa L. e substâncias canabinóides em medicina (pp. 4-13). CEBRID.

Cavalcanti, B. C. (1998). Dançadas e bandeiras: um estudo do maconhismo popular no nordeste do Brasil. [Dissertação Mestrado em Antropologia]. UFPE.

Costa, A. M. (1985). Da necessidade de reformar as leis. In M. Sabina (Org.), Maconha em debate (pp. 95-105). Brasiliense.

Da Rosa, L. (2019). Terra e ilegalidade: Agricultura de maconha em Alagoas e Pernambuco (1938-1981) [Doutora em Desenvolvimento Econômico, Universidade Estadual de Campinas]. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2019.1127198

Dória, J. R. C. (1915). Os fumadores de maconha: effeitos e males do vício. II Pan American Scientific Congress, IEEE.

Downs, A. (1972). Up and Down with Ecology – the 'Issue-Attention Cycle'. The Public Interest, 28, 38-50 https://www.nationalaffairs.com/public_interest/detail/up-and-down-with-ecologythe-issue-attention-cycle

Evans, R. (1942). Hemp for Victory. Department of Agriculture of the United States.

Farias, R. C. de (1943). Relatório apresentado aos senhores membros da Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes. CNFE.

Fonseca, G. (1994). O submundo dos tóxicos em São Paulo: séculos XVIII, XIX e XX. Resenha Tributária.

Fortes, L. R. S. (2012/1988). Retrato calado. Cosac Naify.

Fraga, P. C. P. (2019). A economia do plantio extensivo de cannabis no Brasil e as estratégias de repressão. In P. C. P. Fraga & M.C. Carvalho (Eds.), Drogas e sociedade: Estudos comparados Brasil e Portugal (pp. 140-154). Letra Capital.

Fraga, P. C. P. (2012). Les actions d’éradication des plantations considérées illicites en Amérique Latine et au Brésil. Déviance et Société (Revue), 36, 115-135. https://bdoc.ofdt.fr/index.php?lvl=notice_display&id=69795

Fraga, P. C. P., & Campos, M. da S. (2020). Drogas: Novas abordagens e novos desafios acadêmicos e sociais. Teoria e Cultura, 15(2). https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/32747

Fraga, P. C. P., Martins, R. S., & Rodrigues, L. (2020). Discursos sobre a maconha na imprensa brasileira na primeira metade do Século XX. Teoria e Cultura, 15(2). https://doi.org/10.34019/2318-101X.2020.v15.32745

Freyre, G. (1937). Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio.

Gabeira, F. (2000). A maconha. Publifolha.

Goffman, E. (1971). Relations in Public. Basic Books. Hahnemann, S. (1921/1834). Materia Medica Pura. B. Jain Publishers.

Henman, A. (1980). War on drugs is war on people. The Ecologist, Cornwall,10(8-9), 282-289.

Herer, J. (1985). The emperor wears no clothes. Ah Ha Publishing. Hutchinson, H. W. (1975). Patterns of marihuana use in Brazil. In V. Rubin (ed.), Cannabis and Culture (pp. 173-183). Mouton.

Hutchinson, H. W. (1952). Race relations in a Rural Community of Bahian Reconcavo. In C. Wagley (ed.). Race and Class in Rural Brazil (pp. 16-46).

UNESCO. Iglésias, F. (1918). Sôbre o Vício da Diamba. Anais Paulista de Medicina Cirúrgica, 9(12).

Levene, R. (1952). lnvestigaciones acerca de la Historia economica del Virreinatto Del Plata, vol. II. Ateneo.

Lucena, J. (1934). Os fumadores de maconha em Pernambuco. Arquivos da Assistência a Psicopatas de Pernambuco. Recife, 4(1),53-96.

Luz, M. T. (1996). A arte de curar versus a ciência das doenças: História social da homeopatia no Brasil. Dynamis Editorial.

Macrae, E., & Simões, J. A. (2000). Rodas de fumo: o uso da maconha entre camadas médias. EDUFBA.

Maggie, Y. (1985). Ocidente, maconha e misticismo. In M. Sabina (Org.), Maconha em debate (pp. 63-67). Brasiliense.

Melo, C. de. (1969). Os ciclos econômicos do Brasil. Laemmert.

Menz, M. M. (2005). Os escravos da Feitoria do Linho Cânhamo: trabalho, conflito e negociação. Afro-Ásia, 32,139-158. https://doi.org/10.9771/aa.v0i32.21090

Miranda Neto, M. J. (2010). A utopia possível: uma experiência de desenvolvimento regional, séculos XVII e XVIII. Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro,171 (447), 95-143.

Misse, M. (2016). Violência e teoria social. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 9(1), 45-63. https://doi.org/10.4322/dilemas.v9.n.1.7672

Misse, M. (1985). Sociologia e criminalização. In M. Sabina (Org.), Maconha em debate (pp. 49-62). Brasiliense.

Moraes, A. J. de M. (1881). Phytografia ou Botânica Brasileira Applicada à Medicina, às Artes e à Indústria. Garnier.

Mott, L. (1986). A maconha na história do Brasil. In A. Henman & O. Pessoa Jr. (Orgs.), Diamba sarabamba: coletânea de textos brasileiros sobre maconha (pp.
117-130). Ground. Mundim, P. S. (2006). Das rodas de fumo à esfera pública: o discurso de legalização da maconha nas músicas do Planet Hemp. Annablume.

Muniz, J. O. (2014). Jogando o jogo democrático da segurança pública: Procedimentos, transparência e responsabilização policiais. In A. C. B. Pinho, J.-F. Y. Deluchey, & M. A. M. Gomes (Orgs.), Tensões contemporâneas da repressão criminal (pp.147–158). Livraria do Advogado.

Nava, P. (2003). Capítulos da história da medicina no Brasil. Cotia-SP: Ateliê Editorial; Londrina-PR. Orta, G. (1891/1563). Colóquios dos simples e drogas da İndia. Imprensa Nacional.

Pessoa Jr., O. (1986). A liberação da maconha no Brasil. In A. Henman & O. Pessoa Jr. (Org.), Diamba sarabamba: coletânea de textos brasileiros sobre maconha (pp. 147-163). Ground.

Pinho, A. R. (1975). Social and medical aspects of the use of cannabis in Brazil. In V. Rubin (Ed.). Cannabis and culture (pp. 293-302). Mouton.

Robinson, R. (1996). The great book of hemp. Park Street Press.

Rocco, R. (1999). O que é legalização das drogas. Brasiliense.

Ronca, P. A. C. (1987). Com-vivendo-com-a-maconha. Moraes.

Schumpeter, J. A. (1939). Business Cycles. McGraw-Hill.

Schwarcz, L. M. (1993). O espetáculo das raças. Cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930. Cia. das Letras.

Silva, T. L. (1985). A maconha e a lei. In M. Sabina. (Org.). Maconha em debate (pp.119-127). Brasiliense.

Sousa, L. de V. e. (1789). Relação instructiva e circunstanciada para ser entregue ao seu successor.

Toron, A. Z. (1986). Alguns Aspectos Sócio-Jurídicos da Maconha. In A. Henman & O. Pessoa Jr. (Orgs.). Diamba sarabamba: coletânea de textos brasileiros sobre maconha (pp. 131-146). Ground.

Valença, T. (2010). Consumir e ser consumido, eis a questão! (Parte II): Outras configurações entre usuários de drogas numa cultura de consumo [Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia]. UFBA.

Velho, G. (2008/1975). Nobres e anjos: um estudo de tóxico e hierarquias. FGV.

Velho, G. (1985). O consumo da cannabis e suas representações culturais. In M. Sabina (Org.). Maconha em debate (pp. 39-47). Brasiliense.

Vidal, S. (2009). A regulamentação do cultivo de maconha para consumo próprio: Uma proposta de redução de danos. In A. N. Nery Filho et al. (Orgs.), Toxicomanias: Incidências clínicas e socioantropológicas (pp. 61-96). EDUFBA.

Von Tschudi, J. J. (1953 [1840]). Viagem às Províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. Livraria Martins Editora

Wagley, C., & Galvão, E. (1949). The tenetehara Indians of Brazil: a culture in transition. Columbia University Press.

Wehling, A. (1979). Conjuntura portuguesa e ação econômica no Rio Grande do Sul. Anais do Simpósio Comemorativo do Bicentenário da Restauração do Rio Grande (1776-1976), vol. I. IHGB/IGHMB.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Sistema OJS - Metabiblioteca |